sexta-feira, 5 de abril de 2013

"...e aquele seu blog filha?"

Eu tenho um blog!
                           Ou tinha...
Numa conversa aleatória com a minha mãe, não sei bem por qual razão, o fato de eu ter um blog lhe veio na memória: e o seu blog filha?
Blog?
Ah é, eu tinha feito um blog...como era mesmo o nome? Devaneios Internos? Incertos! Devaneios Incertos! Ops, mas não era isso que eu escrevia antes do blogspot. Era algo mais complicado...inexplicavelmente complicado? Complicadamente... Complicavelmente  Inexplicável! Isso!!! 

Senha?
Droga, qual era mesmo a senha?

Bom, o negócio é lembrar como eu estava quando criei a senha. Vejamos... última postagem... UM ANO E NOVE MESES atrás? Caramba! Quanta coisa mudou, quantas outras aconteceram. Muitos dias registrados estão, em agendas que guardo com carinho. Diários que nunca tiveram a frase "querido diário" mas, muito mais que isso, receberam palavras carregadas de sentimentos, vivencias... memórias. As folhas em branco, de dias, semanas, não registradas, carregam em si também certa lembrança. O recordar de dias agitados, onde parar pra escrever não faria o menor sentido. Dias bons demais, que só a tentativa de transformá-los em texto seria uma ofensa. Dias escuros, que se registrados, seriam mais reais e doloridos do que já estavam sendo. Páginas em branco. A memória não lembra de tudo.

Reli, refleti...parei pra pensar! Com que frequência temos feito isso? PARADO...PENSADO...

Lembrei. Da senha. De outras milhões de coisas. A memória não lembra de tudo, mas se forçada um pouco, lembra do essencial. Lembrar da senha foi sorte. Do resto... 
                               
                                                                                                                   

                                                                                                                 


    ...foi muita sorte também!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Me perdi...

...e eu fiz tudo errado! Minha alma me dominava e meu espírito gritava por socorro!

"Olhem pra mim, eu não sou tão boa quanto dizem. Veja, estou toda maracada por feridas que eu mesma provoquei. Alguém pode me chacoalhar, me fazer acordar? Briguem comigo, chamem minha ateção! Mostrem-me o quanto estou errada. Coloquem diante de mim um espelho que olha além do físico, um que mostra a alma!" - Esse era meu grito interior, que se expressava num vazio silêncio, refletido numa expressão de "está tudo bem, obrigada."

Não! Não está tudo bem! Está tudo péssimo. EU estou TODA péssima! Por quê? Porque tentei seguir sozinha. Preferi uma sensação de bem estar momentânea a ter uma vida inteira com alegria eterna. Péssima escolha! Fiz tudo errado. E agora? Não sou só eu que estou ferida, outras pessoas foram atingidas por um erro que foi só meu. Eu fiz tudo sozinha? Não. Mas o meu erro, continua sendo meu e tendo o mesmo tamanho, não importa quantas pessoas se aliaram a mim para cometê-lo. Errei. Assumo. E arrependida já estou. Mudar totalmente de atitude é a próxima etapa, cuja o primeiro passo já foi dado. Triste. Envergonhada também estou. "Como pude ir tão longe?" é o que me pergunto incessantemente. E tudo isso que estou sentido, não pensem vocês, que é de hoje. Há tempos estou atormentada dentro de mim mesma sem ter a coragem de por tudo pra fora. Não precisei. Recebi um empurrãozinho especial, ao qual sou muito grata, nem sei quem foi o real autor do tal empurrão, mas acreditem se quiserem, a pedido meu o fez.

Tempos já se passaram e mais aliviada me encontro. Porém como me sinto não muda o fato de que tenho que suportar as consequências dos meus atos, as quais parecem que nunca vão cessar. Será isso para sempre? Esquecer sei que não vou, mas nunca cicatrizará? Jamais olharei para tudo, lembrarei do que aconteceu, mas não sentirei nenhuma dor?

Claro que sim. Esse dia chegará, e até lá? Me apegarei ao meu verdadeiro amor...é, eu tenho um amor, um lindo amor, um perfeito amor. Pena mesmo eu não ter investido nesse amor antes, mas ele é tão perfeito, que até quando eu errava ele me amava e me prometeu que jamais desistiria de mim. Não, não, ele não é do tipo que promete e não cumpre, ele nunca deixou de cumprir uma promessa, ele nunca falhou. E ele tirou meu egoísmo, sendo eu capaz de dizer: Você também pode experimentar desse amor.

O nome dele é Deus e seu amor é perfeito.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Não vos conformeis com este século...

Sabe do que tenho medo?


De acabar me conformando com tanta tragédia. De acabar transformando em banalidade atitudes mostruosas. Tenho medo de ligar a tv e ver que inúmeras crianças morreram e simplesmente não desejar que isso aconteça comigo, sem realmente me entristecer com o fato, sem me lamentar pelas vidas perdidas, sem chorar com aqueles que choram. Tenho medo de tratar todos esses sinais de que o mundo está imerso no maligno, como algo normal e que a vida é assim mesmo!


Tenho medo de me conformar com o inconformável!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Há um tempo...

Chega de textos românticos, de palavrinhas bonitinhas, de frases fofas; chega desse vazio mascarado de coisa boa para mim. Chega de twetts, posts, mensagens, textos, que me fazem querer o que eu não quero desejar; os quais me fazem sonhar com sonhos que não são o momento de serem sonhados; que me fazem querer fazer o que não está no momento de ser feito. Chega de toda essa ladainha que só alimenta minha alma e de toda baboseira que só aumenta minha carnalidade. Chega de agir como alguém que eu não deveria ser.

Já tentei mudar infinitas vezes e em todas fracassei. Nunca permaneci. Sempre amoleci no primeiro teste de fidelidade, e na primeira tentação caí. Por quê? Porque sou uma fraca, tonga, carnal, egoísta, que não faço nada que preste e não tenho mais nada de bom em mim. Mas todo esse lixo o meu eu morreu. Acabou, sumiu, desapareceu ... morreu! Não tem mais valor nenhum!

O problema é que quando eu entreguei esse lixo meu eu para Deus, tentei pegá-lo de volta. Mas assim como um presente que é dado não pode ser pego outra vez, minha vida oferecida não me pertence mais. E não cabe, portanto, a mim, decidir o que fazer com ela. Agora está nas mãos do profissional, ela voltou ao primeiro amor e agora sim, com seu autor, pode encontrar o significado de existir. Logo "não sou mais eu quem vivo, mas Cristo vive em mim".

Presente entregue sem devolução. Morte da carnalidade. Um fim nos sofrimentos consequentes do pecado. I won`t back down (8) - Eu não voltarei atrás. A recompensa será ótima , mas o caminho que me levará a ela há de ser maravilhoso! Não vou me preocupar com o que não devo fazer para não errar o caminho, mas com o que devo para permanecer nele.

Morrer todos os dias não bastará se eu não morrer o dia todo. Vou viver cada hora, como se no minuto seguinte fosse estar de frente com Deus, prestando contas de cada segundo que Ele me deu. A vida é só uma.
O que fazer com ela?

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

...


       
     Achava que o que sentia era único, que minha vida era única, que eu era única...ampliei a visão e percebi que tudo não passa de uma repetição. As dúvidas são as mesmas, os problemas idênticos, mas é na resolução que se encontra a diferença, e no fim de tudo a verdadeira subjetividade!


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

domingo, 30 de janeiro de 2011

AdoleSantos

Em um dia de 2009 eis que surge a ideia de se oficializar meu grupo de amigos, fazendo encontros semanais [toda sexta as 19:30 - sinta-se convidado] para um maior tempo de comunhão, para buscarmos juntos a Deus, para estreitar o laços, expandir a amizade e nos tornarmos realmente dependentes um do outro. Os AdoleSantos - como resolvemos chamar depois de um tempo - já passou  por muitas coisas, boas e ruins, e acho digno dedicar um post a eles!

Nosso grupo começou independente, nós chamávamos quem queríamos que trouxesse uma palavra ou coisa do tipo. Passamos então a nós mesmos conduzir a reunião. E acabamos fazendo da reunião um centro de filmagem de um jornal - haha. Precisávamos de um líder .. e Deus nos deu O LÍDER - Juliano [se vc não o conhece devia conhecer..ô pessoa incrível!!]. A partir daí as reuniões passaram a ser mais direcionadas e nosso grupo se fortaleceu.

Conversamos sobre Deus, casamento, nome de filhos e muuuitas outras coisas. Fomos ao cinema, ao boliche e marcamos um paintball. Saímos, fomos na praça, jogamos basquete, fomos no Gui, jogamos basquete e andamos de skate [tentei], fomos na Academia da Thalita, entramos na pscina...Fizemos festinhas do pijama, conversamos a madrugada toda [e cada papo de madruaga], jogamos The Sims e "aquele jogo do carrinho em cima do telhado" haha, jogamos UNO e lemos as cartas de UNO [qm mais faz isso??], cantamos aquelas musicas fundo de baú. Viajamos pra praia, andamos naquelas bicicletinhas, um menino de 8 anos me cantou, quase pegamos numa cobra e achamos um porco fofo. Viajamos pra ilha, enfrentamos baratas, aranhas e botucas, nos divertimos a tarde toda com uma simples canoa, jantamos melancia, subimos o morro, quase morremos. Fomos em aniversários e eu quaaase ganhei um Addidas, fomos em igrejas e nos apresentaram como grupo, fomos em escolas e fizemos teatro..Dormimos na cec, na chácara, na casa dos outros. Comemos pizza, josias, lagarto...Dançamos zuado, fizemos vídeos zuados e descobrimos que somos zuados...Dificuldades vieram e foram, brigamos e nos acertamos, erramos e concertamos, mas nunca nos afastamos.Nos descobrimos juntos, aprendemos juntos, fizemos TUDO isso e MUITO mais JUNTOS. Somos um grupo, parte da mesma família, mais que amigos, nós somos irmãos!!!

Pessoas saíram. Novos integrantes entraram. E mais pessoas estão chegando. O grupo melhorou, mudou, cresceu, amadureceu...viveu! Nosso Líder está indo, não saindo [entendemos bem a diferença disso]. Talvez mais pessoas vão, viagem, se mudem, não possam ir..Mas não é mais a reunião de sexta que faz esse grupo existir. Somos nós, nossas vivencias, nossa amizade.




 AdoleSantos é um estilo de vida, não uma simples reunião!


p.s.É, não temos uma foto bonita, todos juntos...